O delegado Cristiomário Medeiros explica que a ação de hoje é a segunda fase da operação Redenção. "A primeira fase foi na segunda-feira (10/6). Nós fomos ao cemitério e recolhemos documentos. Encontramos anotações que mostram os repasses que uma funcionária fazia ao vereador, em valores entre R$ 150 e R$ 200;, afirmou.
De acordo com ele, os pagamentos são feitos pelo menos desde 2017, quando o político assumiu o posto de vereador. "A funerária atua no cemitério há mais de 10 anos. Eles cobram R$ 900 dos familiares que querem enterrar uma pessoa para fazer a campa, que é a abertura da cova, e a estrutura de tijolos feita em cima", descreve o delegado. "Só que na verdade, a cova é feita pela prefeitura. Eles até poderiam cobrar pela estrutura, mas não têm licitação para isso", conclui.
As investigações apontam que cerca de um terço do valor cobrado das famílias é repassado ao vereador e ao secretário. "Nas buscas de hoje, nós recolhemos documentos suspeitos, que serão analisados nos próximos dias", declara Cristiomário.
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