Sarah Peres
postado em 12/06/2019 20:24
Uma mulher de 47 anos, dada como desaparecida desde 2 de junho, foi encontrada morta no fim da tarde desta quarta-feira (12/6). O corpo da vítima estava em uma área de mata entre as regiões do Paranoá e de Planaltina. Genir Pereira de Sousa foi vista pela última vez em uma parada de ônibus do Paranoá. Agora, investigadores da 6; Delegacia de Polícia, na região administrativa, apuram as circunstâncias do assassinato.
Conforme apuração da 6; DP, Genir trabalhou normalmente no sábado (1;), em uma pizzaria do Paranoá, localizada no Conjunto 19 da Quadra 17. Ela saiu à 0h do estabelecimento, acompanhada do companheiro, que também é contratado no local. Na manhã do dia 2, ao sair da casa do namorado, a mulher seguiu para a casa da patroa, também na cidade.
Geni pegou itens pessoais na casa da patroa e seguiu para um ponto de ônibus, onde aguardava o coletivo para casa, no bairro Arapoanga, em Planaltina. Ela tinha horário na pizzaria, dia 2. Quando Genir não apareceu no trabalha e não respondeu às redes sociais, a chefe dela procurou a polícia e fez um boletim de ocorrência por desaparecimento.
"A vítima era próxima da chefe, como se fossem família. Genir trabalhava há 15 anos com a mulher, dormia na casa dela, fazia faxina na residência de parentes da patroa. Como elas tinham essa relação de cuidado, quando Genir não foi trabalhar, a chefe logo percebeu que algo estava errado", explica a delegada Jane Klebia, chefe da 6; DP.
Policiais começaram a investigar o caso no mesmo dia e, por quase duas semanas, investigaram a vida de Genir, a fim de procurar um motivo para o desaparecimento. "Apuramos os relacionamentos próximos dela e, até o momento, o namorado não é considerado um suspeito. Temos imagens de câmeras de segurança que mostram as últimas horas de vida da vítima e, em todas as imagens, ela parece calma", afirma a delegada.
As filmagens obtidas pela polícia não mostram a mulher na parada de ônibus, somente alguns metros antes. No entanto, pelo material, os agentes conseguiram concluir que Genir não chegou a pegar o coletivo para casa. "Todas as imagens são necessárias para elucidar o caso. Mas também focamos no laudo cadavérico, que indicará se Genir chegou a ser vítima de violência sexual ou apenas física", finaliza Jane Klebia.
O resultado da causa da morte de Genir é realizado pelo Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil. O exame deve sair em até 30 dias. O material será utilizado para traçar a linha de investigação da 6; DP. Ainda não há nenhum suspeito de cometer o crime.