O Distrito Federal vive a pior epidemia de dengue da história: 27,694 casos foram notificados, 97,1% deles entre moradores da capital do país. Dados divulgados nesta terça-feira (11/6) confirmam 26 mortes pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que ocorreram até 1; de junho. Agentes da Secretaria de Saúde analisam outros nove óbitos para comprovar se eles também aconteceram em decorrência da doença.
O maior número de casos prováveis está na Região Norte de Saúde, que engloba Sobradinho e Planaltina. Este grupo inclui 20,9% dos infectados, ou seja, mais de 5 mil pacientes. Em seguida, vem a Região Leste (Paranoá, Itapoã e São Sebastião), chegando a 20,6% do montante, com pouco mais de 4,9 mil casos.
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero Martins, o aumento dos números neste ano se deve, sobretudo, em razão de questões climáticas. "O que acontece é que choveu muito mais e isso proporcionou o nascimento de um maior número de mosquitos em todas as regiões administrativas. A hiper população de Aedes Aegypti, ao lado de um dos tipos mais agressivos da dengue, trouxe uma resposta que é vista nos dados;, detalha.
Além dos casos prováveis de dengue, a secretaria também divulgou, nesta terça-feira (11), o número de dengue hemorrágica. Ao todo, 41 pessoas foram acometidas por este tipo da doença, considerado o mais grave.