Na última segunda-feira (10/6), às 13h, a água acabou em 18 apartamentos da região Lúcio Costa, localizada no Guará, do lado oposto da Estrada Parque Taguatinga Gama (EPTG). Os três prédios que ficam no bloco A11 da quadra 4 do bairro, por não terem reservatório, ainda estavam sem água até as publicação desta matéria. Em média, 70 moradores foram afetados por este problema. Os blocos vizinhos ainda têm água, por conta dos reservatórios.
Moradora de um dos apartamentos que está sem água há mais de 48 horas, a analista administrativa Aline de Souza Castro, 34, afirmou que é uma situação muito complicada ainda mais para casais com crianças. "Lá em casa, somos quatro (moradores): eu, meu marido e nossos filhos, duas crianças. Já compramos três galões de água mineral, utilizamos para beber e demos banho nos nossos filhos;. Segundo Aline, no térreo do prédio, há água e nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (11/6), buscaram um balde para escovar os dentes.
Ao ser questionada sobre a realização de contato com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), a moradora afirma que a resposta não foi resolutiva. "A síndica do meu prédio entrou em contato as 6h de terça-feira e os atendentes da Caesb falaram que iriam enviar um técnico para analisar a situação dentro de 12 horas, o que na teoria, seria às 18h de ontem (segunda-feira);, explica.
Segundo a moradora, os técnicos da Caesb foram ao local e informaram a diminuição da pressão da água na região do Lúcio Costa. A pressão da água diminuiu desde sexta-feira, mas a Companhia não avisou nada ao moradores.
Em nota, a Caesb respondeu ao Correio que iria enviar uma equipe ao local para verificar o ocorrido e que está trabalhando dentro do prazo de atendimento. Sobre a diminuição da pressão da água, a Companhia informou que a pressão está normal, dentro dos padrões da Caesb, no entanto, o condomínio precisa providenciar um reservatório.