. O destaque é para o tratamento de câncer, sendo o principal centro de excelência da radioterapia da América Latina.
A inovação fica por conta do maquinário: duas unidades Elekta Versa, equipamento top de linha em radioterapia e uma Gamma Knife, um equipamento capaz de direcionar uma alta concentração de radiação a áreas restritas, com menor risco de lesionar áreas saudáveis durante o tratamento. As três máquinas custaram R$ 20 milhões.
Cada suíte estará equipada com um tablet para controlar a luminosidade do quarto, realizar chamadas de vídeo direto com a enfermagem e também pode ser acessada pelo médico assistente para visualizar exames diretamente do quarto do paciente. Um aparelho de última geração também é utilizado para a realização de exames de sangue. A decoração do prédio conta com obras de arte de Burle Marx e a gastronomia é assinada pelo chef francês Roland Villard. A fachada do hospital é inspirada no cerrado e a madeira está presente na área interna para garantir o aconchego do local, que conta ainda com decoração moderna.
Geração de empregos
De acordo com o diretor geral do hospital, Rodrigo Lima, a unidade vai gerar 1.000 empregos. "Além da infraestrutura primorosa, pensamos nos mínimos detalhes da jornada do paciente e do acompanhante. O que diferencia o DF Star são as equipes selecionadas. Tivemos um treinamento hábil de quase 10 semanas em treinamento comportamental, institucional e simulação dos casos com artistas", ressaltou.
O médico oncologista Paulo Hoff explica que o Distrito Federal possui um aeroporto com a segunda maior malha viária, com possibilidade de se transformar em um polo de saúde nacional e internacional. "Brasília tem vantagens competitivas, com várias escolas de medicina, a presença de população exigente e um contingente grande de pessoas com poder aquisitivo e convênios médicos. Não há dúvidas de que Brasília será foco do turismo médico", concluiu.