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Rhuan Maycon, menino esquartejado pela mãe, é velado em Rio Branco

Corpo de Rhuan Maycon chegou a Rio Branco 1h15 desta quarta-feira (5/6) e foi levado direto para o cemitério Morada da Paz. Delegado responsável pelo caso chega hoje no Acre, onde continua as investigações do crime que chocou a capital

O corpo do menino Rhuan Maycon, 9 anos, é velado na manhã desta quarta-feira (5/6) no Cemitério Morada da Paz, em Rio Branco (Acre), onde moram os familiares dele. O avião pousou no aeroporto da capital à 1h15 de hoje e, segundo o defensor público que acompanha o caso, Celso Araújo, seguiu direto para o cemitério.

Rhuan foi brutalmente assassinado na sexta-feira (31/5), em Samambaia Norte, pela mãe dele, Rosana Auri da Silva Cândido, 27, e pela companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28. As duas estão presas desde o dia do crime.

A pedido da família, o velório de Rhuan Maycon teve apenas a presença de pessoas próximas. A cerimônia começou por volta das 2h e o sepultamento foi às 11h, no horário local (13h no horário de Brasília). "É uma morte que chocou todo mundo aqui no Acre, só se fala desse caso", contou uma funcionária do cemitério onde ocorre a cerimônia. Por volta das 10h, cerca de 15 parentes e amigos participavam o ritual de despedida.

O corpo de Rhuan foi transportado por um avião comercial que saiu do Distrito Federal às 23h50 de terça-feira (4/6). O transporte foi custeado pelo governo do Estado do Acre e pela Defensoria Pública de lá. O pai de Rhuan, Maycon Douglas Lima de Castro, 27, disse que "só queria dar um enterro digno ao meu filho".

Investigações

O delegado responsável pelo caso, Guilherme Sousa Melo, da 26; Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) desembarca esta manhã, em Rio Branco, onde pretende dar continuidade às investigações. "O caso está solucionado. Temos o corpo, a autoria e a prisão de quem matou. Mas preciso de mais respostas", disse.

As investigações revelaram que, um ano antes de ser morto, Rhuan teve o pênis arrancado pelas duas mulheres, em um procedimento que teria sido feito em casa. Existe a suspeita de que, entre as motivações para o crime, estaria o corte da pensão da filha de Kacyla, uma forma de reduzir os custos.