Jornal Correio Braziliense

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Corpo de Rhuan, garoto esquartejado pela mãe, chega ao Acre nesta quarta

O velório do garoto deve ocorrer no mesmo dia. O governo e a Defensoria Pública do Acre custearam o translado

O corpo de Rhuan Maycon, 9 anos, assassinado e esquartejado pela mãe, chega a Rio Branco (AC) na madrugada desta quarta-feira (5/6). Ele será transportado por um avião que sairá do Distrito Federal às 23h50 desta terça-feira (4/6), com previsão de chegada ao Acre à 1h15. O velório do garoto está marcada para essa quarta.

Sem ter como custear o translado, o pai de Rhuan, Maycon Douglas Lima de Castro, 27, conseguiu ajuda para pagar o serviço. O governo e a Defensoria Pública do Acre custearam o transporte do corpo. Ao Correio, ele afirmou ;querer dar um enterro digno ao filho;. A criança será velada e enterrada no Cemitério Morada da Paz.

O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e a primeira-dama do Estado, Ana Paula Cameli, se posicionaram por meio da agência de notícias da região. Eles garantiram que não mediriam esforços para ajudar a família. De acordo com a Defensoria Pública, era aguardada apenas a emissão da certidão de óbito de Rhuan e os exames periciais para que o transporte do corpo fosse feito.

Barbárie

A mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, e a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, assassinaram Rhuan no fim da noite de sexta. O garoto estava dormindo quando recebeu diversos golpes de faca. Em seguida, ele teve o rosto desfigurado, foi decapitado e esquartejado. As mulheres ainda tentaram queimar a carne dele em uma churrasqueira, para poder descartá-la em um vaso sanitário. No entanto, pararam por causa da grande quantidade de fumaça.

Elas distribuíram as partes do corpo do menino em uma mala e duas mochilas escolares. Rosana jogou um dos itens em um bueiro de Samambaia, mas foi vista por pessoas que estavam na rua. Curiosos abriram o objeto e encontraram o corpo. A Polícia Civil foi acionada e prendeu o casal na residência. Os investigadores não descartam a possibilidade de que as acusadas fariam o mesmo com a filha de Kacyla, que estava dormindo quando os agentes chegaram.