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Proposta apresentada pelo Metrô-DF a grevistas deixa de valer nesta sexta

Segundo a companhia, 1.274 empregados podem perder benefícios caso não votem a proposta, apresentada em 24 de maio aos grevistas

O prazo para a votação da proposta apresentada aos servidores em greve do Metrô-DF termina nesta quinta-feira (30/5). Segundo a companhia, se não avaliarem a oferta, os 1.274 empregados que optaram pela paralisação poderão perder benefícios, entre eles o Sodexo, o ressarcimento do plano de saúde, auxílio-creche e o anuênio.

A proposta apresentada pela Companhia do Metropolitano do DF ao Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF) prevê reajuste de 4,67% no benefício de ressarcimento de auxilio-saúde; reajuste de 4,67% no auxilio alimentação e manutenção, até 2020, dos termos do Acordo Coletivo de Trabalho assinado em 2017.

A companhia enviou documento ao sindicato informando sobre o fim do prazo do acordo, apresentado em 24 de maio, e da validade da proposta, e diz aguardar uma análise "ponderada" por parte da entidade.

Os funcionários estão em greve desde 2 de maio. Entre as reivindicações, eles alegam que o Metrô-DF não estaria cumprindo cláusulas do acordo coletivo de trabalho vigente, bem como decisões e acordos judiciais e sentenças normativas.

O Correio entrou em contato com o Sindmetrô-DF, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.

Horário de funcionamento

Com a greve, o Metrô funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 19h30. Nos horários de pico, ficam disponíveis 18 trens. Aos sábados, os trens rodam das 6h às 9h45 e das 17h às 19h15. Domingo, das 7h às 19h.