Nos primeiros meses de governo, o Palácio do Buriti enfrentou dificuldades com algumas proposições na Câmara Legislativa. A principal delas foi a proposta de alterações no Passe Livre Estudantil. Com ampla repercussão negativa, o texto ficou travado na Casa e está longe de chegar a um consenso para aprovação.
A proposta emperrou de tal maneira que o próprio Executivo não tem se esforçado para colocar o tema em votação e trabalha até com a possibilidade de que o projeto não seja avaliado. ;O governador não tem dificuldade em abrir mão da ideia, desde que nos encaminhem uma proposta melhor. Até agora, ninguém apresentou;, diz Bispo Renato.
A redução das alíquotas do ITBI e do ITCD também ficaram travadas. Nas ocasiões em que a matéria foi submetida ao plenário, não houve votação devido ao esvaziamento de quórum provocado pela própria base governista. O texto sofre resistência da oposição, pois, entre outras questões, acarreta renúncia fiscal de R$ 283,3 milhões em três anos, mas não indica uma forma de compensação. Ambas as proposições estão paradas.
Privatização
Também deve dar trabalho para o Executivo na Câmara Legislativa a avaliação de propostas de privatização de empresas públicas do DF, como a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô/DF). O debate é incipiente e não chegou formalmente à Casa, mas o governador já deixou claro o desejo de concretizar a ação. Para isso, no entanto, precisará, mais uma vez, do aval dos parlamentares.
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Total de parlamentares da Câmara Legislativa com alinhamento fechado com o Palácio do Buriti