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Café brasiliense fica entre os três melhores em prêmio nacional

Produzidos em uma fazenda da zona rural de Sobradinho, os grãos ficaram entre os finalistas do 28º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso.

Correio Braziliense
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postado em 25/05/2019 13:35

Produzidos em uma fazenda da zona rural de Sobradinho, os grãos ficaram entre os finalistas do 28º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso.

Café brasiliense, produzido em uma fazenda da zona rural de Sobradinho, ficou entre os finalistas do 28; Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso. Produzido na fazenda Novo Horizonte, o grão foi considerado um três melhores na premiação. Esta é a primeira vez que um produtor da região Centro-Oeste conquista o pódio.

Morador da Asa Norte, o aposentado Carlos Alberto Leite Coutinho, 73 anos, proprietário da fazenda, visita a plantação todos os dias. O Café Minelis é plantado a 1.180 metros de altitude e recebeu o nome em homenagem ao avô do produtor.

Considerado um dos pioneiros do café brasiliense, Carlos produz, hoje, os grãos em uma área de 18 hectares. Ele conta que tudo começou por acaso. Em 1983, saiu da Paraíba e veio para Brasília transferido pelo Banco do Brasil. Depois, trabalhando na Secretaria do Tesouro começou a conviver com agricultores e a conhecer um pouco mais sobre o assunto.

Com uma propriedade parada e pensando na aposentadoria, começou a criar gado de leite. "Mas era desgastante e pouco rentável. Daí, desisti". Os dois hectares de terra tinham cerca de 50 a 100 pés de café e Carlos resolveu investir na produção para consumo próprio.

As mudas, no entanto, estavam velhas e Carlos procurou novas. "Ganhei três mil de um amigo, comecei a ampliar e fui crescendo e criando amor pelo café", lembra. Um dia, um colega que provou o café elogiou o produto e sugeriu que Carlos o enviasse para a Illy, empresa especializada na seleção e comercialização de grãos de alta qualidade.

Poucos dias após o envio, o aposentado recebeu uma ligação da Illy, informando que seu café era um dos melhores que já tinham chegado na empresa. Desde então, Carlos se tornou produtor.

Com informações da Agência Brasília

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