O crime aconteceu nesta segunda-feira (20/5), em um prédio da Secretaria de Educação do Distrito Federal. O policial civil entrou armado no edíficio, localizado na 511 Norte, onde funciona a Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro, e atirou contra Debora. Em seguida, tirou a própria vida. Agentes da 2; Delegacia de Polícia (Asa Norte) investigam o caso.
Por que armado?
Os familiares só souberam das medidas protetivas e da condenação de Sergio por violência doméstica após a morte da servidora. "Ela havia nos relatado que teve esse relacionamento complicado com ele (Sérgio). Mas minha irmã nunca chegou com uma marca de agressão, então não sabíamos sobre a violência que ela sofria, tampouco das perseguições", afirmou. "Com todo esse histórico, por que alguém como ele continuava armado?", questionou-se.Samuel recebeu a notícia por telefone da mãe, de 72 anos. "Os amigos de trabalho da Debora contaram para a minha mãe, que já estava no apartamento da minha irmã. Só depois ela conseguiu me dizer o que aconteceu. Tudo saiu embaralhado. Ela está muito mal com tudo isso", lamentou.
A mãe de Debora chegou a passar mal no apartamento e foi levada para a emergência de um hospital no Lago Sul. Ela não conseguia caminhar sozinha e precisou ser apoiada por familiares. Além da mãe e do irmão mais velho, Debora deixa o pai, de 82 anos, e outro irmão, de 51. Ela era a caçula da família, não era casada nem tinha filhos.