De acordo com o Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) e da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), as armas estavam com graves defeitos de fabricação. Entre outras panes, diversas armas dispararam sozinhas, o que colocou em risco a vida dos policiais e daqueles próximos a eles.
A Polícia Civil realizou perícia nos equipamentos e comprovou que as travas de segurança das pistolas não funcionam, situação que configura quebra de contrato firmado entre a empresa e a corporação.
Em outros testes, as armas dispararam quando lançadas no chão. Segundo a denúncia, ainda há relatos de policiais sobre outras falhas durante o manuseio e uso tático. Alguns agentes ficaram feridos.
O MPDFT pede à Forjas Taurus S/A pagamento de indenização de R$ 11.656.223,90. Do total, R$ 10 milhões seria por dano moral coletivo com base nos ricos causados à população do DF. O restante, seria para restituir a gastos e danos materiais. À época, a Polícia Civil foi recomendada a devolver as armas defeituosas.
Com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).