Isa Stacciarini
postado em 13/05/2019 08:47
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Os acusados de participar das maiores explosões de caixas eletrônicos no Distrito Federal estão presos. Eles são os responsáveis por escolher os endereços dos ataques, planejar o crime, executá-lo e fugir. Trata-se de uma organização criminosa em que cada integrante exerce uma função. A investigação da Polícia Civil durou dois meses até levar para a cadeia cinco homens envolvidos no crime. Outros dois, de 27 e 28 anos, estão foragidos.
Os cinco envolvidos estão presos há duas semanas. Eles são os responsáveis por guardar os veículos utilizados para cometer o crime. Os esconderijos ficavam em Santa Maria e em Valparaíso (GO), Entorno do Distrito Federal, onde os envolvidos moravam.
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Um dos homens, inclusive, era chamado de piloto de fuga, em razão da habilidade de conduzir os automóveis e proporcionar a fuga dos comparsas. A maioria mora no Entorno do Distrito Federal, em cidades como Jardim Ingá (GO) e Valparaíso.
A investigação é da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Coorpatri). Segundo o titular da unidade, delegado André Leite, os envolvidos são considerados de alta periculosidade. "São homens que explodem caixas eletrônicos desde 2016 e são os responsáveis pelos principais ataques, como ao do Palácio do Buriti, no shopping Pier 21, no Gilberto Salomão e no hotel Royal Tulip", ressaltou.
Além do envolvimento de explosão de caixas eletrônicos, um dos foragidos lava dinheiro para duas empresas de eventos. Uma delas tem endereço de fachada no Gama e a outra é de Cristalina (GO).
Agora, policiais da Coorpatri estão em busca dos dois foragidos e de outros dois homens ainda não identificados.