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No mesmo turno em que um preso da Ala Psiquiátrica da Colméia fugiu da cadeia, autoridades públicas estavam dentro de uma sala discutindo a construção de uma creche para crianças de detentas

Na mesma tarde em que um interno da Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) fugiu da Penitenciária Feminina do DF, a Colméia, autoridades públicas estavam dentro da cadeia, em reunião, avaliando a possibilidade de construção de uma creche para crianças de detentas.

Estavam no presídio o subsecretário do Sistema Penitenciária (Sesipe), Adval Novaes, junto de outros representantes do governo, como servidores da Procuradoria do DF, e ao lado da promotora do Núcleo Prisional (Nupri) do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT).

Também fazia parte do grupo a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Distrito Federal (OAB-DF), Cristiane Damasceno, e engenheiros da Coordenação de Engenharia (Coenge).

O Correio procurou todos os citados e aguarda posicionamento de cada um dos órgãos.

Mudança na gestão

A Penitenciária Feminina do Distrito Federal passa por mudanças na gestão. A diretora-chefe da unidade, delegada Marilisa Gomes, pediu exoneração, mas ainda não foi desligada da unidade, porque depende da publicação em Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

Desde então, assume temporariamente a diretora-adjunta, também delegada, Márcia Telma Schimidt, mas a previsão é que haja mudanças nos próximos dias. Uma agente policial de custódia foi escolhida para assumir a gestão da unidade.

Entenda o caso

O preso de 27 anos fugiu na tarde de ontem, após o banho de sol. Segundo funcionários, ele teria se aproveitado de um momento em que o efetivo estava pequeno. Ele é considerado de alta periculosidade e está no sistema carcerário desde fevereiro de 2016 pelo crime de roubo.

Horas depois da fuga, ainda na noite de quarta-feira, servidores do Núcleo de Inteligência da Penitenciária Feminina do DF (PFDF) e da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) capturaram o foragido no Guará.

Na ficha dele, consta que o interno de diz morador de rua, mas ele tem família identificada. A Sesipe instaurou procedimento interno para apurar o fato.