A chegada foi aguardada por muitos curiosos, que se aglomeraram no portão de desembarque para presenciar o momento de emoção. A pedagoga e o corretor de imóveis desceram do avião abraçados e assim ficaram por quase todo o tempo.
"Viemos colados, conversando muito e brincando um com o outro. Agora, não tenho data para voltar. Vou curtir minha mãe e ela vai me curtir", disse Ricardo. Sueli também não tirou o sorriso do rosto. "Estou muito emocionada. O tempo parece estar pequeno para tanto assunto. Agora, vamos planejar um Dia das Mães especial", disse a goiana.
"Viemos colados, conversando muito e brincando um com o outro. Agora, não tenho data para voltar. Vou curtir minha mãe e ela vai me curtir", disse Ricardo. Sueli também não tirou o sorriso do rosto. "Estou muito emocionada. O tempo parece estar pequeno para tanto assunto. Agora, vamos planejar um Dia das Mães especial", disse a goiana.
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O desembarque ainda contou com um encontro inédito: Julia Christina Gomes, 23, segunda filha de Sueli, finalmente conheceu o irmão. "Demos um abraço super apertado. E parece até que nos conhecíamos há muitos anos. Agora, ganhei um irmão mais velho para me dar juízo", brincou a estudante de educação física.
Quem não esperou Ricardo chegar em casa para conhecê-lo foi Suelma Gomes, 51, irmã de Sueli. A tia chorou quando viu o sobrinho e comentou que tem um filho com o mesmo nome. "Nós nunca imaginávamos que esse dia aconteceria, que encontraríamos o Ricardo. Hoje é um dia incrível", comemorou a cozinheira. "Vou perguntar o que ele gosta de comer e preparar um almoço ótimo para a família toda", acrescentou.
Relembre o caso
Órfã de mãe e abandonada pelo pai, Sueli passou a infância e boa parte da juventude em um abrigo na Colônia Agrícola de Corumbá, em Goiás. Lá, foi abusada sexualmente e teve uma relação conflituosa com a dona da instituição, a ;tia Marta;. A proprietária morreu e é apontada pela Polícia Civil como a provável mandante do sequestro de Ricardo, em 1981.
Após engravidar aos 16 anos, Sueli viveu um drama que a marcou por toda a vida. Na maternidade do Hospital Regional do Gama (HRG), funcionários do abrigo pediram para segurar Ricardo ; à época, recém-nascido ; e sumiram com a criança. Traumatizada, a mãe só conseguiu relatar tudo à polícia em 2013.
As investigações terminaram em 25 abril, quando agentes da 14; Delegacia de Polícia (Gama) encontraram Ricardo em João Pessoa. Um teste de DNA confirmou o parentesco entre ele e Sueli, que viajou até a cidade para ver o filho pela primeira vez em quase quatro décadas.
As investigações terminaram em 25 abril, quando agentes da 14; Delegacia de Polícia (Gama) encontraram Ricardo em João Pessoa. Um teste de DNA confirmou o parentesco entre ele e Sueli, que viajou até a cidade para ver o filho pela primeira vez em quase quatro décadas.