Os agentes trabalham, agora, para identificar o dono do revólver e localizar a arma. "O menor afirmou que, após uma discussão com a vítima, ficou enfurecido e começou a pensar em quem poderia lhe emprestar um revólver. Conseguiu com o amigo, mas não soube informar sobrenome, idade e paradeiro. Os esforços das investigações serão em localizar esse suspeito, para que ele também responda pela participação do crime, e recuperar a arma, elemento importante para a investigação", detalhou o delegado plantonista responsável pela apreensão, Rafael Pareja.
Os agentes foram até o local com a ajuda da mãe do garoto, que foi convenida pelos policiais de que o melhor para o jovem era se entregar. O estudante não ofereceu resistência e conversou com Pareja a caminho da delegacia. "Ele não demostrou ter algum tipo de problema psiquiátrico. Detalhou o crime, explicou as motivações e não se vangloriou da atitude, percebendo o que fez. No entanto, não apresentou remorso nem chorou", relatou o delegado.
Audiência na quinta-feira
A audiência com o juiz e o promotor da Infância e da Juventude para definir o local onde o adolescente cumprirá a medida socioeducativa deve ocorrer nesta quinta-feira (2/5). Enquanto isso, ele ficará apreendido em uma cela exclusiva para menores infratores no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) de Valparaíso.