O acordo, com duração de 60 meses, prevê um cronograma e planos de ensino de acordo com a necessidade de cada instituição. A Abin, por meio da sua escola de Escola de Inteligência, vai oferecer cursos de técnicas de inteligência aos integrantes do Ministério Público que, por sua vez, também disponibilizará palestrantes para eventos da agência.
Para a procuradora-geral de Justiça do DF, Fabiana Costa, o convênio é uma oportunidade de aprimoramento das atividades investigativas e de alinhar métodos de trabalho no combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas e à corrupção no setor público. ;O efetivo combate à criminalidade, principalmente no que se refere a atos impulsionados pelo uso das novas tecnologias, demanda integração efetiva dos órgãos públicos brasileiros, ampliação do conhecimento técnico e constante diálogo;, destacou.
Já o diretor-geral da Abin, Janér Tesch Hosken Alvarenga, enfatizou a importância da construção de cenários preventivos e contundentes para o combate à criminalidade. ;O desafio é enorme e a cada dia tenho mais certeza de que individualmente não conseguimos chegar a lugar nenhum, por isso, afirmo que essa parceria vai gerar cenários mais claros e assertivos. Quem ganha com isso é a sociedade, que passa a contar com órgãos cada vez mais integrados;, concluiu.
O acordo de cooperação técnica não terá custo financeiro para as duas instituições. Por parte do MPDFT, a Unidade Especial de Proteção de Dados e Inteligência Artificial (Espec) é o setor que vai intermediar a relação com a Abin.