"Faz quase um ano que aconteceu essa tragédia, mas, para nós, que somos da família (da Jéssyka), podemos dizer que a dor não tem tempo marcado para passar. Ainda parece que foi ontem que tudo aconteceu. Condenado ele já está, mas o que esperamos é que ele receba a pena máxima", disse Regiane Cristinne da Silva, 39, tia de Jéssyka.
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Agendada para começar às 9h, a audiência deve durar pelo menos cinco horas. Vinte e cinco representantes da sociedade civil foram chamados, sorteados para compor o júri e dar a sentença. Foram programados os depoimentos de 10 testemunhas. A entrada do público não foi permitida logo no início, porque, por volta das 10h, começou o depoimento de uma testemunha sigilosa.
O Ministério Público, em conjunto com o assistente de acusação (advogado da OAB) contratado pela família da jovem, sustentarão a tese de acusação. A defesa de Ronan Menezes será realizada pela advogada Kelly Moreira, que já trabalhou contra a acusação de policiais militares envolvidos em crimes como a execução de um homem em Goiás.
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Pessoas que acompanham o caso de perto disseram que Ronan pediu para vestir terno, e não o vestuário do presídio, mas esse pedido teria sido indeferido pelo juiz. A família dele compareceu ao tribunal desta vez, diferentemente de quando ocorreu a última audiência. À família de Ronan, foram reservados assentos do lado direito da sala, enquanto as famílias das vítimas ficaram ao lado esquerdo da presidência do Júri.
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Pessoas que acompanham o caso de perto disseram que Ronan pediu para vestir terno, e não o vestuário do presídio, mas esse pedido teria sido indeferido pelo juiz. A família dele compareceu ao tribunal desta vez, diferentemente de quando ocorreu a última audiência. À família de Ronan, foram reservados assentos do lado direito da sala, enquanto as famílias das vítimas ficaram ao lado esquerdo da presidência do Júri.
Executada em casa
Jéssyka Laynara foi morta com cinco tiros em casa, na QNO 15, em Ceilândia. O crime aconteceu em 4 de maio de 2018, na frente da avó dela e de um irmão. Depois de cometer a barbárie, o ex-militar Ronan seguiu para EQNO 2/4, onde tentou assassinar Pedro, na academia onde ele trabalhava.
Apesar de o crime ter quase um ano, Ronan Menezes só foi exonerado em março, após decisão publicada pelo Comando Geral da Polícia Militar Distrito Federal (PMDF).
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