Com a medida, o MPDFT pede a condenação das empresas do grupo econômico ao pagamento de R$ 10 milhões pelo vazamento dos dados de mais de 260 mil clientes. Ainda segundo a ação, houve falta de cuidado e zelo da Atlas na proteção das informações pessoais dos cidadãos que confiaram na política de segurança da companhia. O valor da indenização será revertido ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD).
Logo após o vazamento dos dados, que ocorreu em agosto de 2018, o MPDFT enviou ofício à empresa com questionamentos sobre o ocorrido. Em resposta, o grupo econômico assumiu o incidente de segurança que deixou vulnerável dados pessoais dos clientes, como nome, e-mail, telefone e saldo em bitcoins.
Uma questão que chamou a atenção da ESPEC foi o fato de que, apesar da Atlas informar que sua sede está localizada nos Estados Unidos da América, a maioria dos números de telefones dos clientes que tiveram seus dados comprometidos são do Brasil.
O Correio entrou em contato com a empresa citada, mas até o fechamento desta edição, não obteve retorno.
* Com Infomações do MPDFT