Ele ficaria hospedado em Brasília até quinta-feira (25/4). Aos agentes da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul), o jovem afirmou que pretendia visitar um irmão que mora nos Estados Unidos há 17 anos. No entanto, os investigadores não confirmaram essa informação.
A delegada Bruna Eiras, da 1; DP, disse que casos como esse têm sido frequentes, principalmente entre moradores de cidades do interior de Minas Gerais, e que essa foi o sexta ocorrência na embaixada norte-americana. "Ele é uma pessoa humilde. Recebe R$ 1,2 mil por mês. Ele confessou que sabia que os documentos eram falsos, mas não achou que pudesse ser preso por isso;, comentou Bruna.
A delegada acrescentou que o rapaz pagou R$ 5 mil a uma pessoa que falsificasse os documentos. ;Ele achava que, com a documentação que tinha, não seria aprovado. Por isso, apresentou comprovantes que mostravam uma renda maior.;
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a embaixada registrou casos semelhantes com outras pessoas de Sobrália e com moradores de Governador Valadares (MG). Os casos estão sob investigação. Por não ter passagens pela polícia, não representar grave ameaça e pelo fato de a ação não ter envolvido violência, é possível que o jovem seja liberado durante a audiência de custódia. O crime de uso de documento falso é inafiançável e pode resultar em prisão de um a cinco anos.