O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (15/4), quando o policial militar esbarrou no agente em uma boate de, Arniqueiras, em Águas Claras. O investigador sacou a arma e disparou três vezes contra o militar. Herison não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de uma hora após ser atingido.
A decisão foi tomada com base nas imagens do circuito de segurança da bote, que mostram Pericles sacando a arma antes do policial militar. De acordo com o texto, Herison não teve tempo de reagir, por isso, não foi configurado legítima defesa, como Péricles havia alegado em depoimento na corregedoria da Polícia Civil.
"Alta periculosidade"
Na decisão, a juíza considerou que Péricles é um indivíduo de "alta periculosidade, porque, por causa de um esbarrão, atirou contra o militar em um estabelecimento com grande movimentação de pessoas". A defesa do acusado ainda solicitou liberdade provisória, mas o pedido foi negado.