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Justiça decide que policial civil que matou PM ficará preso preventivamente

O policial civil Péricles Marcos Júnior foi submetido a audiência de custódia na manhã desta terça-feira (16/4) e juíza decidiu que ele continuará preso preventivamente

O policial civil Péricles Marcos Júnior, 39 anos, acusado de matar a tiros o primeiro-tenente da polícia militar, Herison de Oliveira Bezerra, 38 anos, vai continuar preso. Em audiência de custódia na manhã desta terça-feira (16/4), a juíza substituta do Núcleo de Audiência de Custódia (NAC), Flávia Pinheiro Brandão Oliveira decidiu que a prisão em flagrante do agente deve ser convertida em prisão preventiva.

O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (15/4), quando o policial militar esbarrou no agente em uma boate de, Arniqueiras, em Águas Claras. O investigador sacou a arma e disparou três vezes contra o militar. Herison não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de uma hora após ser atingido.

A decisão foi tomada com base nas imagens do circuito de segurança da bote, que mostram Pericles sacando a arma antes do policial militar. De acordo com o texto, Herison não teve tempo de reagir, por isso, não foi configurado legítima defesa, como Péricles havia alegado em depoimento na corregedoria da Polícia Civil.

"Alta periculosidade"

Na decisão, a juíza considerou que Péricles é um indivíduo de "alta periculosidade, porque, por causa de um esbarrão, atirou contra o militar em um estabelecimento com grande movimentação de pessoas". A defesa do acusado ainda solicitou liberdade provisória, mas o pedido foi negado.