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Justiça pede relatório médico de jovem que morreu em hospital de Ceilândia

Adolescente morreu após tomar medicamento em unidade de saúde. Polícia Civil aguarda laudo do IML para determinar a causa morte da paciente

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) deu um prazo de 48 horas para que a administração do Hospital Regional de Ceilândia apresente o relatório de atendimento médico da adolescente Alice Mourão, 15 anos. Ela morreu após ser medicada, na última quarta-feira (27/3).

A ação atende a um pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que abriu processo de investigação a respeito da morte da paciente na última sexta-feira (29/3). A promotoria requisitou à unidade de saúde o prontuário da paciente e todas as informações registradas referente ao atendimento da adolescente no pronto-socorro.
A adolescente, que estava acompanhada dos familiares, procurou o hospital queixando-se de dores abdominais. Ela recebeu um medicamento analgésico intravenoso e cerca de uma hora depois, Alice teve uma parda cardiorrespiratória que foi fatal.

De acordo com Alessandra Morato, promotora de Justiça que acompanha o caso, ainda é prematuro afirmar que houve erro da equipe médica, uma vez que a causa da morte não está determinada. "Essa analise será feita pelo Instituto Médico Legal (IML) e o laudo deve levar, no mínimo, 30 dias para ficar pronto;, explica.

A promotoria pretende ouvir a família da paciente, além dos funcionários do hospital que estiveram envolvidos diretamente com o atendimento à garota. A expectativa é a de que eles sejam ouvidos ainda nesta semana.

A promotora acredita que em duas semanas essa fase do procedimento seja cocluída, mas diz que só após o recebimento do laudo do IML será possível definir se haverá responsabilização criminal dos profissionais de saúde ou se o procedimento será arquivado, se for comprovado que não houve crime.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do DF informou que abriu procedimento administrativo disciplinar para apurar as circunstâncias da morte. Até a última atualização desta reportagem, a pasta não havia se manifestado a respeito do pedido do MPDFT.