À época, a Polícia Federal encontrou escondido no corpo da adolescente cerca de 1,7kg de skunk, uma variedade mais pura da maconha. ;A partir desta apreensão que conseguimos identificar a origem da droga e quem seria o receptador aqui em Brasília;, explica o delegado responsável pela Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do DF, Rogério Henrique Rezende.
Segundo o delegado, o entorpecente é produzido em Manaus e vendido em Brasília. Para trazer a droga, o grupo criminoso aliciava jovens que ficam responsáveis pela ponte aérea. ;Sempre meninas novas, bonitas e acima de qualquer suspeita. As jovens tinham a incumbência de transportar a droga e ficar aqui no Distrito Federal até que todo o material ilícito fosse vendido;, conta o delegado. Após a venda, elas voltavam para Manaus com o dinheiro do comércio ilícito do entorpecente.
Nessa segunda-feira, a polícia conseguiu identificar os demais integrantes da quadrilha. Um jovem de 23 anos foi preso em Abadiânia (GO) com 1kg de skunk e duas prensas. ;Ele seria responsável por preparar o entorpecente para revenda na região. Cada grama tinha um custo médio de R$ 60;, esclarece o delegado.
Além dele, outros dois rapazes, de 18 e 24 anos, foram presos por tráfico e associação para tráfico de drogas. As jovens de 18, 20 e 21 anos foram detidas pelo transporte do entorpecente.
O delegado Rogério Rezende informou que o caso foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Manaus na tentativa de identificar os demais integrantes da quadrilha. ;Mesmo assim, seguimos investigando aqui. Queremos identificar quem seriam os compradores e como era feita a distribuição e divulgação ilegal;, completa.