Jornal Correio Braziliense

Cidades

Manifestantes fazem ato contra a ditadura militar no Eixão

Segundo os organizadores, 500 pessoas participaram do protesto na data em que se completa 55 anos do golpe de 1964


Mobilizados por movimentos sociais e partidos de esquerda, manifestantes se reuniram no Eixão para um ato contra a ditadura militar na manhã deste domingo (31/3), quando completam 55 anos do golpe de 1964. Segundo os organizadores, 500 pessoas participaram do protesto. A Polícia Militar estima 200 pessoas.

Com faixas e performances, os manifestantes criticaram a defesa do regime militar, lembraram de ativistas que foram torturados no período e criticaram o presidente da República, Jair Bolsonaro. "Ditadura nunca mais" e "Quem mandou matar Marielle?" Eram alguns dos dizeres nos cartazes carregados na manifestação.

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O fato de Bolsonaro ter determinado que o Ministério da Defesa "rememorasse" a data causou indignação e foi uma das principais motivações para os atos realizados hoje em todo o país. "Isso soa como uma provocação. Independentemente de posição ideológica, apoiar e rememorar qualquer coisas que tenha relação com a tortura é desumano", disse o servidor público Renato Amorim, 53 anos, que estava presente no ato.