Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 25/03/2019 16:22
Um jovem de 22 anos teve a prisão em flagrante convertida para preventiva, por ter sido ;batizado; como integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele entrou para a facção criminosa em 23 de fevereiro, quando estava em liberdade há pouco mais de um mês, segundo a Polícia Civil. O homem já é condenado pelo crime de receptação e roubo. A decisão é da 5; Vara Criminal de Brasília.
A juíza Flávia Pinheiro Brandão Oliveira decidiu manter o acusado na cadeia para manter a ordem pública e econômica, assim como para garantir a aplicação da lei penal. A audiência de custódia aconteceu em plantão judicial, no sábado (23/3). ;Foi possível identificar, a partir do celular do autuado e de outros documentos apreendidos, entre eles um bloco de notas, que ele integra a referida organização criminosa. Além disso, a periculosidade social do custodiado pode ser verificada a partir da sua folha de antecedentes;, frisou.
A magistrada também destacou que a deliberação pela prisão preventiva levou em consideração que o jovem estava em ;liberdade há pouco mais de um mês e já voltou a delinquir, circunstância da qual decorre a inevitável conclusão de que em liberdade (ele) encontrará estímulos à prática de novas infrações penais.;
O suspeito foi preso na sexta-feira (22/3), durante a , deflagrada pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes Contra a Administração Pública (Cecor). A divisão especializada da Polícia Civil atua com o intuito de . A ação fechou com oito presos: seis com mandado de prisão preventiva expedido e dois em flagrante. Uma mulher está foragida.
Chegada do Marcola
No começo da tarde de sexta-feira (22), o maior líder do Primeiro Comando da Capital em Brasília (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chegou no DF. Ele veio transferido da Penitenciária Federal de Porto Velho para Penitenciária Federal de Brasília. A vinda do número 1 da cúpula gera preocupação e foi alvo de críticas pelo governador Ibaneis Rocha.
Em 13 de fevereiro, outros três líderes do PCC vieram para o presídio de segurança máxima. A operação de transferência de 22 integrantes facção criminosa saíram de Presidente Venceslau (SP) para presídios federais. Eles devem ficar no DF pelo menos por um ano ; os dois primeiros meses são em regime de isolamento. Na ocasião, o chefe do Buriti garantiu que cobraria apoio do governo federal para reforçar a segurança no DF e evitar a expansão da cúpula.