A aplicação da prova de concurso para a Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedest), marcada para a manhã deste domingo (24/3), na Universidade Paulista (Unip) e na UPIS - Faculdades Integradas, teve registro de confusão e a Polícia Militar precisou ser acionada.
De acordo com relatos de candidatos, a prova foi entregue com um atraso excessivo, muitos envelopes não estavam lacrados e até mexer no celular estava sendo permitido dentro de sala enquanto os candidatos tinham acesso ao caderno de provas. ;Muita gente já saiu com a prova e já publicaram na internet. Minha esposa está fazendo e mandou mensagem falando que lá está uma confusão;, relata Rafael Pacios de Andrade, 34 anos.
Concurseiros relataram também que não havia detector de metal na entrada, o cartão de respostas não foi entregue aos candidatos e os chefes de sala não conseguiam se comunicar com o Instituto Brasil de Educação (Ibrae), a banca responsável pela prova. Com isso, as pessoas de algumas salas acabaram sendo liberadas. Porém, em alguns lugares ainda há pessoas fazendo a prova, de acordo com informações prévias.
Na entrada da Unip, na 914 Sul, muitos candidatos estão irritados sem saber o que fazer. ;Isso é um absurdo, falta de organização e respeito. Quero saber quais medidas serão tomadas para reverter essa situação;, desabafa Fernanda Lima, 26, que saiu de Luziânia só para fazer a prova, para a vaga de nutricionista.
O Correio entrou em contato com a Sedest e com o Governo do Distrito Federal, porém não obteve retorno até a última atualização. Fiscais de sala foram contatados, mas informaram terem sido proibidos de comentar o assunto.