Tempo nublado esconde a última Superlua do ano e frustra brasilienses

Céu encoberto de nuvens e áreas de instabilidade acabaram atrapalhando a visibilidade da Superlua no DF. Outono chega no bastante chuva no Centro-Oeste

A expectativa era grande, mas a chuva e o tempo emburrado atrapalharam os planos dos brasilienses apaixonados pela lua nesta quarta-feira (20/3). Na reta final de março, esta foi a última vez que a Superlua deu o ar da graça em 2019, para a tristeza dos amantes de astronomia. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a mudança de clima está dentro da normalidade para esta época do ano: às 18h58 em ponto começou o outono. "Este período no centro-oeste e sudeste do país é marcado por bastante chuva. É um período de transição entre o verão e o outono;, explica o meteorologista Hamilton Carvalho.

Apesar da frustração da noite, os brasileiros já puderam apreciar o fenômeno duas vezes esse ano. A primeira, em 21 de janeiro, a chamada Lua de Sangue. A outra, em 19 de fevereiro, foi considerada a lua mais brilhante do ciclo, proporcionando uma noite iluminada aos candangos.

Hamilton Caravalho, o meteorologista, explica que o fenômeno da Superlua ocorre quando o satélite atinge o perigeu, ponto da órbita mais próximo do planeta Terra, além de estarem perfeitamente alinhadas. "Para que a visualização seja completa o céu deve está límpido e sem nuvens", completa. Exatamente o contrário do que aconteceu hoje. Nesta quarta, apenas os moradores das regiões Nordeste e Sul do país conseguiram contemplar o último espetáculo do ano.

Enquanto isso, nas redes sociais, várias pessoas comentavam o fenômeno. Alguns felizes, por terem sido privilegiados com o show lunar. Outros frustrados, como os moradores da capital.

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Outono

Ainda de acordo com o especialista, a nova estação será de bastante chuva na região Centro-Oeste. "Esteve é um período de muita chuva na região. Área de instabilidade propiciam para as pancadas de chuvas que devem ocorrer até o fim de abril", explica.