À época dos abusos, o jovem, hoje condenado, tinha 22 anos e, a irmã, 19. Ele morava com o pai na mesma região, contudo, visitava a casa da vítima, que reside com a mãe deles, com frequência. Segundo o delegado-adjunto Maurício Iacozzilli, os estupros aconteciam durante estas visitas. "A mãe nunca soube. Ela só teve consciência de tudo quando a menstruação da filha atrasou pelo segundo mês. Como a vítima não saía e não tinha contato com outros homens, o irmão foi único suspeito", explica.
A jovem passou por exames no Instituto de Medicina Legal (IML), que comprovaram os abusos. Ficou apurado que o autor a estuprou sete vezes. Ela também teve o depoimento coletado de modo especial, com o acompanhamento de um psicólogo. Durante o processo, o acusado respondeu em liberdade. A jovem violentada sofreu um aborto espontâneo.
A decisão da Justiça que declarou o réu culpado pelo crime de estupro de vulnerável continuado (quando ocorre mais de uma vez), saiu na noite de domingo (17/3). Por ter se tratado de sete abusos sexuais, ele recebeu quase a pena máxima. O homem cumprirá 26 anos e 5 meses de prisão em regime inicialmente fechado. Policiais prenderam o jovem na manhã desta segunda-feira (18/3), no Sol Nascente. Ele já tem passagem por roubo.