em um estaleiro, às margens do Lago Paranoá, em 8 de dezembro de 2018. Romário contou com a ajuda de Adriano Vieira e Anderson Rosa, segundo o investigador.
Três dias antes do crime na capital federal, Romário fugiu da Papuda, onde cumpria pena por roubo em regime semi-aberto, com o intuito de ir ao Maranhão. "Foi um crime (o assassinato em Brasília) de oportunidade. Romário sabia que o lugar era frequentado por mergulhadores. O Adriano entregou uma airsoft (arma falsa) e o Anderson levou ele até o local do crime", ressaltou.
Ao chegar no local, Romário viu Luciano Heusner, 41 anos, e a namorada, Patrícia Arrais, 45, e os abordou assim que entraram no veículo. Luciano e Patrícia foram amarrados com as mãos para trás, separadamente. Em depoimento à polícia, Romário conta que matou a vítima porque Luciano "reagiu". "Fui para roubar o carro e ele reagiu. Me deu uma chave de perna no pescoço e eu efetuei as (nove) facadas nele e saí com o carro", afirmou, no interrogatório. Confira o vídeo abaixo
Ainda de acordo com o delegado, Patrícia percebeu que Luciano entrou em luta corporal com Romário, conseguiu desatar o nó e fugir em direção a locais habitados. "Não satisfeito, ele foi atrás dela para tornar o crime impune. Preocupado em ser pego, ele abriu mão e fugiu", ressaltou Yuri.
Além de Romário, Anderson está preso. Segundo as investigações, ele levou o assassino ao local do crime sabendo que o autor ia cometer o assalto. Adriano ficou com os equipamentos das vítimas, que foi resgatado pela polícia. Anderson está liberdade e vai ser indiciado por coparticipação. Eles vão responder por latrocínio (roubo com morte).
Romário tem passagens pela polícia por roubo qualificado (2017 e 2018), falsa identidade e furto (2017).
[VIDEO1]
[VIDEO2]
Relembre o caso
Às margens do Lago Paranoá, Luciano e a namorada, a médica veterinária Patrícia Arrais, de 45 anos, foram abordados por Romário, que ameaçou as vítimas com uma arma e com uma faca e as amarrou. Os pertences das vítimas foram roubados, mas, antes, Luciano foi esfaqueado no pescoço.
Patrícia, que estava presa numa área diferente do companheiro, conseguiu desatar o nó e se soltar e ao ouvir o barulho do carro do casal, que foi utilizado pelos suspeitos durante a fuga. A veterinária chegou a encontrar Luciano com vida, mas ele morreu antes da chegada do socorro.
O veículo foi abandonado a 15 Km do local do Crime, no Paranoá. Celulares, um notebook, equipamentos de mergulho, além de documentos e cartões foram levados. Um dos celulares e o computador foram localizados pela polícia depois de serem vendidos pelos suspeitos.