Uma carga de droga sintética com destino ao Distrito Federal parou nas mãos da Polícia Civil. Os comprimidos de MDA e MDMA, produzidos em Joinville (Santa Catarina), entrariam em Brasília para serem comercializados durante o período de pré-carnaval e o carnaval de 2019. Os entorpecentes viriam por via aérea, por correspondência e até na bagagem de viajantes.
Dois traficantes considerados como ;barões das drogas sintéticas; pela Polícia Civil acabaram presos no estado em Santa Catarina. Para investigadores da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), eles fazem parte de uma organização criminosa especializada em produzir esse tipo de entorpecente.
;Há indícios de que traficantes no DF receberiam essa carga. Ainda estamos investigando quem são essas pessoas;, explicou o diretor da unidade, delegado Rogério Henrique Rezende Oliveira.
Ao todo, a polícia apreendeu mais de 2 mil comprimidos. ;Essa droga seria comercializada em boates de luxo, durante os dias de carnaval, e em porta de escolas;, ressaltou o diretor-geral do Departamento de Polícia Especializada (DPE), Victor Dann.
Agentes apreenderam, ainda, três máquinas para cortar comprimidos. Cada uma produz, em média, 90 comprimidos por minuto. Uma pílula é vendida entre R$ 100 a R$ 150.
Policiais também encontraram um veículo de luxo, uma BMW X1, com um dos presos que veio escoltado para Brasília. Ele tem 33 anos.
O outro não embarcou para a capital por causa do processo judicial. Eles vão responder por tráfico interestadual de drogas e organização criminosa. Podem pegar de 8 a 15 anos de prisão.
A ação faz parte de uma investigação que começou em dezembro do ano passado e prendeu um grupo com 1kg de skank, um tipo de maconha com THC 20% mais alto.