Os presos são acusados de venderem por preço abaixo do praticado no mercado os aparelhos telefônicos obtidos em grandes lojas varejistas, comprados na forma de crédito, com documentos falsos. Segundo o delegado André Leite, chefe da Corpatri, a loja levava o prejuízo, uma vez que depois o criminoso vendia o celular para outros lojistas, que compravam com descontos de até 40% abaixo do valor de mercado.
O delegado disse que uma carga de celulares também foi interceptada a caminho do município de Afogados da Ingazeira (PE). A outra organização criminosa comprava aparelhos roubados ou furtados e reprogramava a Identificação Internacional de Equipamento Móvel (IMEI) para que pudessem ser revendidos. Os criminosos vendiam em feiras peças dos aparelhos que não eram adulterados.
Além dos 13 homens presos na capital federal, uma pessoa foi detida em Pernambuco e um indivíduo está foragido. As prisões ocorreram no Sol Nascente e em Ceilândia. Ao todo, a polícia cumpriu 14 mandados de busca e apreensão nas duas regiões. Entre os produtos fruto de atividades criminosas apreendidos estão cerca 50 celulares, oito carros, dois aparelhos de televisão, oito garrafas de uísque, além de R$ 12 mil em espécie.
As investigações começaram em novembro do ano passado e se intensificaram em janeiro. O delegado garantiu que os policiais continuarão as operações de combate ao roubo e furto de celulares, principalmente no período do carnaval, de 2 a 5 de março.