Cidades

Três pessoas são presas acusadas de vender drogas por aplicativo

O grupo acabou detido durante cumprimento de mandados de busca e apreensão. Na casa de um dos envolvidos havia uma arma e quase R$ 2 mil em espécie

Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 26/02/2019 15:35
Agentes apreenderam um revólver, balanças de precisão, drogas e dinheiro
Um homem e duas mulheres acabaram presos durante desdobramento da operação Theya, nesta terça-feira (26/2). Uma jovem tem um mandado de prisão expedido pela Justiça, mas não foi encontrada durante a ação e é considerada foragida. A 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul) prossegue com a investigação, que teve início há cerca de um ano, com o objetivo de desarticular o tráfico de drogas na capital federal.
De acordo com informações da Polícia Civil, os suspeitos comercializavam os entorpecentes por mensagens de WhatsApp. Ao contatar os clientes, marcava-se um ponto de encontro para a entrega da droga, como maconha e haxixe. Na maioria das vezes, os encontros aconteciam na Asa Sul, próximo à uma faculdade particular, conforme mensagens nos celulares dos envolvidos.
Na manhã desta terça-feira (26), agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão. Um deles ocorreu no Núcleo Bandeirante, na casa de Carlos Henrique Silva, 26 anos. No momento da ação, ele estava acompanhado da namorada, Maria Eduarda Seabra, 23. Ambos foram presos por tráfico em 2013.
Na residência do acusado, policiais apreenderam porções de maconha, um revólver .38 com sete munições, além de R$ 1,7 mil em espécie. O casal acabou preso em flagrante. Nos celulares deles havia conversas sobre a venda e a entrega dos entorpecentes.
Carlos é indicado como o traficante de maconha paquistanesa do Núcleo Bandeirante. Ele será indiciado por posse ilegal de arma de fogo. Também responderá por tráfico de drogas e associação para o tráfico, assim como Maria Eduarda.
O segundo mandado foi cumprido na Asa Sul, na casa de uma jovem de 23 anos. Somente a namorada da suspeita, de 24 anos, estava no local. Havia porções de maconha, haxixe, comprimidos de rohypnol e de uma droga paralisante, utilizada em golpes de "Boa noite, Cinderela".
A mulher negou participar do negócio ilícito e ser dona dos entorpecentes. Entretanto, policiais leram mensagens no celular dela que indicavam que ela atuava em parceria com a namorada. A jovem acabou detida em flagrante e encaminhada à 1; DP, junto aos demais investigados. Ela e a namorada foragida responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Os celulares apreendidos durante o cumprimento dos mandados serão encaminhados à perícia da Polícia Civil, que analisará os aparelhos. O objetivo é chegar aos fornecedores dos supostos traficantes.

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