"Temos encontrado uma dificuldade muito grande dentro dessas empresas. No caso da CEB, os valores de débito superam R$ 1 bilhão. Na Caesb, R$ 1,5 bilhão", afirmou, após cerimônia em que lançou um novo curso de formação para policiais militares. "A responsabilidade com a empresa é muito grande. Todos os estudos estão sendo feitos, todas as maneiras para manter a empresa funcionando estão sendo analisadas", completou.
De acordo com Ibaneis, a gestão dessas empresas não foi adequada nos últimos anos. "Não existe nenhuma empresa superavitária no Distrito Federal", disse. "Infelizmente, a cultura que se instalou no DF, principalmente ao longo dos últimos 10 anos, foi de um consumo interno das empresas pelas suas forças, pelo seu trabalho, e vocês sabem do que eu estou falando. Temos servidores que ganham muito, servidores que se aposentam e continuam trabalhando dentro das empresas. Então, temos aquelas que se consomem internamente."
Parceria
Segundo o governador, se houver meios de resolver a situação sem privatizações, eles serão adotados, mas que a ideia é partilhar a administração com a iniciativa privada. Ibaneis criticou ainda a situação do Banco de Brasília (BRB), mas disse que, nesse caso, não há possibilidade de privatização.