Segundo relatos, a mulher estava tentando atravessar fora da faixa de pedestres e não viu o veículo se aproximando. O motorista, um médico de 34 anos, não estava em alta velocidade e tentou desviar da pedestre, mas acabou atingindo a vítima na região das pernas. Ele prestou assistência à vítima e acionou o Corpo de Bombeiros.
A pedestre foi encontrada consciente e estável, com ferimentos leves no joelho, mas faixas dos dois sentidos da via precisaram ser fechadas pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran), causando congestionamento.
Quem chegava ao Plano Piloto pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epig), também enfrentou congestionamento. Isso porque, na altura do Octogonal, um semáforo deu pane às 7h30. As equipes compareceram ao local e o problema foi resolvido. Porém, o trânsito ainda não está totalmente normalizado, mas já dá sinais de melhora, segundo a assessoria de imprensa do Detran.
Curto-circuito
Leitores também relatam que a 1; Avenida do Sudoeste, chegando no Eixo Monumental e o próprio Eixo Monumental, da Rainha da Paz até a altura da Câmara Legislativa, também está parado. De acordo com o Detran, nessas duas últimas vias os semáforos perderam a sincronia devido ao curto-circuito ocorrido às 23h30 de ontem (11/2) e que durou até 4h30 de hoje (12/2). Os técnicos ainda trabalham para sincronizar os semáforos.
A queda de energia aconteceu logo após um som semelhante a uma explosão, ouvido por algumas pessoas que estavam na região. Segundo a Companhia Energética de Brasília (CEB), a falta de luz aconteceu devido ao problema em uma haste de sustentação da rede, em poste próximo à Câmara Legislativa.
Atropelamentos constantes
Trabalhadores da comercial da 111/112 sul relataram que atropelamentos na região são frequentes. Segundo Rosiel Mota, 42 anos, segurança de uma imobiliária localizada na quadra, os motoristas passam pelo local em alta velocidade, e falta sinalização na região. "A velocidade nas vias comerciais é 40km/h, mas os motoristas passam aqui muito acima disso. Também não tem nenhuma placa indicando qual a velocidade da via e nenhum mecanismo para coibir isso, como radares ou quebra-molas", disse Rosiel.
O segurança contou que casos graves de atropelamento já aconteceram. "Uma vez um morador de rua foi atropelado aqui e morreu. Uma senhora também já foi atingida por um carro quando tentava atravessar fora da faixa e ficou em estado grave. É recorrente esse tipo de caso aqui na comercial", relatou.