. De acordo com uma testemunha escutada pelo Correio, o homem era encaminhado para ser internado involuntariamente (veja quadro) e uma irmã acompanhava a transferência. Ainda segundo o relato, pela falta de funcionários no quadro do Hran, não houve o acompanhamento de um profissional de enfermagem. Na altura da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), o veículo diminuiu a velocidade para passar por um quebra mola, momento em que o suspeito fugiu. Em nota, a direção do Hran informou que o paciente foi admitido na unidade e, na tarde desta segunda-feira (11), foi disponibilizada vaga para internação no Hospital São Vicente de Paulo, em Taguatinga. "A remoção entre as unidades transcorria em uma ambulância, e o paciente estava contido e acompanhado de um padioleiro (profissional que transporta pacientes em maca) e da irmã. Porém, ele conseguiu desamarrar a contenção e evadiu-se. A direção do Hran acionou a Polícia Civil que investiga o caso", informa o texto. Com a fuga do ex-policial, o clima de insegurança aumentou no Hran. Na manhã de segunda-feira, o paciente gritou e ameaçou alguns profissionais após ter de ser contido. O homem afirmou que havia gravado o rosto de cada um. Após a notícia da fuga, cerca de oito servidores foram até a 2; DP para o registro do boletim de ocorrência. Pacientes da rede também pretendem ir até a delegacia. Duas foram importunadas pelo ex-policial civil na noite de domingo, quando ele conseguiu se soltar da maca. Na ocasião, as mulheres iam juntas ao banheiro do Hran e foram seguidas pelo suspeito. Ele entrou, exibiu o órgão sexual e, depois, saiu. O homem voltou para o leito, fingindo não ter feito nada. Voluntária Ocorre com o consentimento do paciente. A pessoa deve assinar uma declaração informando que optou pelo regime de tratamento. A saída ocorre por meio de solicitação do usuário ou por determinação do médico assistente; Involuntária O paciente não aceita a internação, mas há pedido de familiares. A pessoa deve passar por análise psiquiátrica que indicará se ela é um risco para o próximo e para ela própria. Se o especialista achar que o paciente não tem condições de responder pelos atos praticados, há interdição dos direitos jurídicos. >>Nas internações anteriores, deve-se ter prazo estipulado de duração do tratamento. Compulsória Determinada pela Justiça, que deverá levar em conta a segurança do estabelecimento, dos funcionários, internos e do próprio paciente. A rede hospitalar deve comunicar aos familiares e à autoridade sanitária responsável quando acontecer evasão, transferência, acidente, intercorrência clínica grave e falecimento. O prazo para informar é de, no máximo, 24 horas. A internação só é suspensa mediante laudo psiquiátrico que comprove a evolução do paciente.
Medo entre funcionários
Tipos de internação