Após ouvir as testemunhas, a Polícia trabalha com três versões: da estudante Mariana Amaral Zaranza; do casal de empresários e o amigo advogado e o que a corporação acredita ser a verdadeira com base em todos os depoimentos. ;Trabalhamos com depoimentos conflitantes. Cada parte contou sua versão, mas trabalhamos com o apoio das testemunhas que são isentas no caso e que acreditamos se aproximar da verdade;, contou o delegado-adjunto da 1; DP, João Ataliba Neto.
De acordo com ele, por meio das câmeras de segurança da cada de show, foi possível ver que a moça arrumou confusão com uma funcionária do caixa da boate na hora que saiu, por volta das 5h.
Assim que saiu, já sem câmeras para comprovar, Mariana teria se desentendido com a empresária e começado a agredi-la e ao amigo dela. No momento o marido da vítima estaria distante pedindo um Uber. Segundo a moça, o empresário foi para cima dela e a jogou em uma fonte em frente a boate. A versão do rapaz diz o contrário, que Mariana teria se jogado na fonte para simular uma agressão.
O rapaz disse ainda que a moça rasgou a roupa e ficou com os seios a mostra. E que o roxo no olho dela foi causado por uma cotovelada de um segurança que tentou apaziguar a confusão. Mariana negou e disse ter sido agredida pelo empresário. Os dois serão indiciados por lesão corporal. Se condenados, cumprirão a pena de 3 meses a um ano, por meio de pagamento de cesta básica e prestação de serviço.
Outra polêmica
Segundo a Polícia, em 2017, Mariana foi parada em uma Blitz, no Sudoeste. Com sinais de embriaguez, rejeitou fazer o teste do bafômetro. Na abordagem, começou a desacatar os agentes de trânsito. Logo depois começou arranhar o próprio rosto, simulando ter sido agredida.