De acordo com a Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), a prisão do médico aconteceu para a coleta de provas nas clínicas e residência de Murakami, sem que o material pudesse ser destruído. Ele estava detido desde 21 de dezembro.
À época, agentes cumpriram cinco mandados de busca e apreensão, por meio da Operação Dismorfia ; em alusão ao modo que o rosto das vítimas ficaram após os procedimentos médicos. Foram apreendidos diversos materiais, como medicamentos, prontuários e computadores. Desde a prisão de Murakami, a Polícia Civil do DF recebeu duas novas denúncias contra o profissional.
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Apesar de estar em liberdade, o médico não poderá exercer a função. Caso ele não obedeça a decisão, será preso novamente. Isso porque, em 19 de dezembro, Murakami foi "interditado cautelarmente" pelo CRM. Portanto, não pode exercer a medicina até a decisão de mérito da investigação do processo ético. Ele também responde a uma sindicância que corre em sigilo processual.
Na 4; Delegacia de Polícia de Goiânia, investigadores apuram a atuação de Murakami. A corporação recebeu 14 denúncias sobre os procedimentos profissionais do médico e aguarda laudos do Instituto Médico Legal que indicarão a gravidade das lesões das vítimas. O inquérito permanece em sigilo.