Uma suspeita de bomba mobilizou o Batalhão de Operações Especiais (Bope), na tarde desta quarta-feira (2/01), no Clube do Exército. A Operação Petardo foi acionada enquanto o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, tomava posse no local. A ameaça, no entanto, não se confirmou.
A mochila, na verdade, tinha computador, modem, cabos de internet e ferramentas para instalação do equipamento eletrônico. "Encontramos o dono da mochila. Ele ficou envergonhado com a situação. O equipamento era de um rapaz responsável pela instalação da internet aqui (no Clube do Exército)", contou um agente do Bope que não quis se identificar.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Corpo de Bombeiros foram acionados para a ocorrência por volta das 16h20. A primeira medida foi isolar os transeuntes que estavam próximos de uma mochila com conteúdo suspeito, deixada na entrada lateral do salão nobre, onde o evento aconteceu.
A posse do ministro da Defesa do governo de Jair Bolsonaro (PSL) havia começado há 20 minutos. O presidente participava da solenidade. Os seguranças do evento negaram a realização da Operação Petardo e não permitiram o acompanhamento do trabalho.
Um robô da equipe antibomba do Bope retirou a mochila suspeita do local e a isolou para fazer avaliação do conteudo no interior da bagagem por meio de equipamento raio-x.
Vice-presidente da República, General Mourão, procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, estavam na solenidade.