Uma família de São Sebastião se envolveu em um grave acidente na manhã de sexta-feira (21/12), na rodovia MG-188. Quatro pessoas estavam no carro, entre elas três crianças. As vítimas seguiam para Sete Lagoas (MG), mas na altura de Paracatu, outro município mineiro, o motorista perdeu o controle do carro e colidiu com um caminhão. As crianças foram arremessadas para fora do veículo e morreram na hora. O condutor foi resgatado em estado grave e está internado no Hospital Municipal de Paracatu.
A tragédia aconteceu por volta de 7h. O motorista, identificado como Graciomar Alecrim da Silva, 40 anos, levava os filhos Isabela Duarte Silva, 10, e Renato Duarte Silva, 13, além do sobrinho Hudson Henrique Queiroz de Fonseca, 8. Eles seguiam para Minas Gerais na intenção de comemorar as festas de fim de ano, mas tiveram o plano interrompido na altura do km153. Tio de Graciomar, o comerciante Orondino Alecrim da Silva, 47, contou ao Correio que o carro da família, um Fox vermelho, derrapou neste trecho.
"De alguma forma, ele perdeu o controle e invadiu a contramão. Um caminhão que carregava botijões de gás vinha no sentido contrário e até tentou desviar, mas atingiu a traseiro do carro onde estavam os meus familiares. A pancada foi tão forte que partiu o automóvel no meio", detalhou.
O carro de Graciomar ficou irreconhecível. As três crianças não resistiram aos ferimentos e morreram antes de o socorro chegar ao local do acidente. O motorista do caminhão também perdeu o controle do veículo e entrou na mata às margens da pista. Ele bateu em algumas árvores, mas, apesar de a frente do caminhão ter ficado destruída, o condutor teve apenas ferimentos leves.
O sepultamento das três crianças está marcado para acontecer neste sábado (22/12): Isabela e de Renato, serão velados no cemitério da Cidade Ocidental (GO); Hudson Henrique, na necrópole do Campo da Esperança, na Asa Sul. Orondino revelou que a família está devastada. "Outro carro, onde estavam a mulher do Graciomar e mais familiares, vinha na sequência. Eles viram toda a tragédia. Estamos todos sem acreditar. A dor é enorme", lamentou o comerciante.