Jornal Correio Braziliense

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Macaco morto aparece em quintal do Lago Sul e moradora não sabe o que fazer

Animal caiu no parquinho das crianças e moradores do Lago Sul temem doenças


Um macaco morto caiu na casa de uma moradora do Lago Sul na madrugada desta sexta-feira (21/12) e causou temores ao longo do dia. O animal apareceu no quintal da residência, onde fica o parquinho das crianças. E o medo de doenças fez com que Jéssica Nunes, 27, logo ligasse para vários números de órgãos do Distrito Federal para conseguir a retirada do animal, mas ela não conseguiu uma solução em nenhum contato.

"Aconteceu de ontem para hoje, porque ouvi meu cachorro latir muito de madrugada. E hoje de manhã desci e vi o macaco. Na hora, liguei para o Serviço de Limpeza Urbana, para o Batalhão Ambiental da Polícia Militar e até para o Ibama, mas todos disseram que esse serviço não era com eles e ninguém me deu as orientações corretas para onde ligar", disse.

Jéssica também entrou em contato com a Zoonose do DF, mas o número nem chamou. "Na internet não vi informações sobre se eu podia remover e cada lugar que eu ligava me falava uma coisa. O SLU disse que não recolhe porque é muito pequeno, a polícia me disse que não sabia o que eu podia me fazer e que era para eu me virar", lamenta.

O Correio entrou em contato com a Diretoria de Vigilância Ambiental (DIVAL) pelos três números do site, mas dois deles não chamavam. Na última tentativa, o telefonema completou e o atendente contou que alguns aparelhos estão com problemas nos últimos dias, mas que representantes da Zoonose tentarão retirar o animal ainda nesta sexta.

Solução

Após a reportagem procurar a vigilância ambiental, agentes foram ao endereço e recolheram o animal, às 16h. Segundo Jéssica, eles perguntaram se os moradores da casa haviam tomado a vacina contra febre amarela e presumiram que o animal possa estar morto há dois ou três dias. O macaco passará por exames para averiguar a causa da morte.

A recomendação da vigilância ambiental para casos como esse é para que a população não se aproxime ou toque nos animais, pois eles podem transmitir doenças. O número para denúncias que está disponível é o (61) 2017-1344. Nele, atendentes da diretoria podem dar orientações e enviar pessoas responsáveis pela inspeção.