O circuito de segurança do condomínio registrou toda a situação. Nas imagens é possível ver dois meninos jogando bola e um deles caindo no chão e deixando a quadra. Ele não foi empurrado ou agredido. Na sequência, o pai dele vai até o local, segura o outro garoto, que ele julgava ser agressor do filho, e ordena que a criança soque o rosto da vítima.
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Pela filmagem, é possível concluir que o adulto estava visivelmente nervoso e se aproximou da vítima com um chinelo na mão. Em seguida, a mãe do garoto que caiu se aproximou e derrubou a vítima com um empurrão. Um terceiro adulto, que estava na piscina, presenciou a cena, pulou a grade e socorreu a criança atacada pelos adultos.
Prerrogativa de defesa de menores
A conselheira tutelar Lucinete Ferreira de Andrade informou que a equipe pretende identificar a vítima e os supostos agressores. "Após isso, faremos uma representação contra os responsáveis no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e na Vara da Infância e da Juventude. O conselho tem essa prerrogativa de defesa de menores", explicou. "A tia da vítima fez um boletim de ocorrência na DPCA . Mas não tínhamos sido acionados até então", completou a conselheira.Além de ir à casa da família do garoto agredido, a equipe também pretendia ir ao apartamento dos avós do filho dos agressores. "Temos esse direito garantido por lei quando envolve algum ato contra criança ou adolescente", afirma Lucinete.