Segundo informações do delegado-chefe Adval Cardoso, responsável pela investigação, à época, o companheiro de Franciele não aceitava o término do namoro e, no dia do assassinato, ligou para a vítima às 17h50, pedindo que ela fosse até a casa dele, às margens da BR-080, Chácara 4.
Franciele chegou na residência de moto. O ex-companheiro a recebeu e, alí, teria começado uma briga. Enquanto isso, o filho do suspeito estaria dentro de uma caminhonete.
De acordo com a Polícia Civil, com raiva da decisão da vítima, o homem a matou. Após o crime, o filho dele o ajudou a colocar o corpo de Franciele na caminhonete, assim como a moto Biz e outros pertences da jovem.
A dupla se deslocou até às margens DF-220, em direção ao Poço Azul, em uma área rural. Eles enterraram Franciele e todos os pertencentes, inclusive a moto.
Ciúmes doentio
O delegado Adval Cardoso contou que a relação do acusado com a vítima era de muita insegurança. "O autor tinha um ciúme doentio de Franciele e a perseguia constantemente para ter certeza de que ela não estava com outra pessoa, pois não aceitava o fim do relacionamento". O suspeito também ameaçava de morte as pessoas que se aproximassem de Franciele.
Segundo a polícia, pai e filho arquitetaram o crime. Cláudio usou dados de outras pessoas para cadastrar dois telefones celulares. Os números foram utilizados para fazer contato com a vítima, o que dificultou a elucidação do caso. De acordo com o delegado até hoje não foi localizado o corpo da mulher.
O homem foi indiciado por feminicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. E o filho dele irá responder por coautoria de feminicídio e ocultação de cadáver.