Neste semestre, 25 professores de educação física foram treinados para disseminar a metodologia nos Centros Olímpicos e Paralímpicos de Ceilândia (Parque da Vaquejada e Setor O), Estrutural, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Sobradinho e Samambaia. A iniciativa, que chegou ao DF como piloto no mundo, hoje ganha espaço em países como Palestina, Quiguistão, África do Sul, Colômbia e República Dominicana.
Segundo Rafael Franzini, representante do UNODC no Brasil, o impacto social do projeto será medido em breve com pesquisas aprofundadas, mas já é possível observar resultados positivos. ;Temos que investir nos jovens se nós procuramos sociedades resilientes, com menos violência e mais produtivas. Esses meninos e meninas merecem um futuro melhor. E essas atividades de prevenção procuram criar condições para que isso seja uma realidade;, destacou. Para Ken Araújo, da Fundação Assis Chateaubriand, o trabalho fez a diferença na vida dos alunos e profissionais envolvidos: ;O esporte transforma e traz uma possibilidade de resgate de valores. Outro fator que me chamou a atenção foi que os familiares entenderam a importância desse projeto, apoiaram e prestigiaram os filhos.;
Primeira multiplicadora do DF no Vamos Nessa, a professora Juliana Lucena, do Centro Olímpico e Paralímpico do Setor O, contou que a troca de experiências foi valiosa. ;Mais do que atletas, formamos cidadãos. Nesses dois anos, me deparei com várias situações de alunos em momentos de crise e em zonas de risco. Se não fosse esse trabalho, poderíamos não ter identificado esses alunos;, observou.