;A gente vai sendo descoberto pelos outros;. Assim a cantora Cris Costa define a própria carreira. A relação com a música começou de forma despretensiosa nas paróquias em que frequentava na adolescência. Na busca do coral da igreja por alguém que cantasse e tocasse violão, Cris se dispôs a aprender o instrumento para participar do conjunto. Foi então que vieram os inúmeros elogios à voz aveludada da jovem.
Com o tempo, Cris passou também a compor canções religiosas, mas não ficou por aí. As composições se tornaram o diário pessoal da agora mulher. Desabafos e homenagens a entes queridos em forma de música foram surgindo, e Cris Costa se viu uma artista. Em 2011, veio o interesse pelos festivais. ;Fiz uma música para a minha sobrinha e decidi inscrever essa canção no festival. Fui selecionada com artistas da cidade que já tinham a carreira consolidada. Isso me sinalizou que aquilo que eu compunha, até então muito particular, era de fato música;, relembra.
Na primeira competição que disputou ; o Festival Canta Ceilândia ;, a cantora e compositora foi finalista, mas não levou o primeiro lugar. Mesmo assim, não desistiu e pegou o gosto pelas competições. Então, em 2012, Cris participou novamente, mas dessa vez ficou em primeiro lugar no concurso, com a música Ganhar e Perder. ;Perceber que as pessoas gostavam do que eu escrevia me despertou o interesse a me envolver cada vez mais com as composições e a música;, relata. Já a partir de 2013, os festivais da Rádio Nacional viraram alvo: ela teve as canções selecionadas e tocadas na programação durante quatro edições do tradicional festival realizado pela emissora.
Com o sucesso nesses eventos, Cris conta que o desejo em levar a carreira a sério aumentou de forma significativa. ;Reuni amigos no salão de festas de onde eu morava, juntei dois músicos e fiz um pocket show. Essa foi a minha primeira apresentação;, recorda. A partir disso, a cantora decidiu gravar um single a fim de apresentar o seu trabalho ao público nas redes sociais e ;ver o que acontecia;.
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Apoio financeiro
Em 2016, com a abertura de um edital do FAC (Fundo de Apoio à Cultura), Cris decidiu arriscar e apresentou um projeto, com o qual foi contemplada. Com a verba recebida, começou, então, a produção do primeiro álbum da cantora, feito pelo renomado produtor brasiliense Gregoree Júnior. ;Fui para a gravação do álbum totalmente crua, mas muito bem assessorada. Ele é um cara muito criativo e muito aberto. Respeitou os meus processos e manteve a minha identidade;, afirma.
Intitulado de A Roda Gira, o disco de 12 faixas tem um pouco da influência daquilo que Cris mais gosta de ouvir. Amante incondicional da música popular brasileira, ela tem como maiores referências nomes como Nana Caymmi, Leila Pinheiro, Zélia Duncan, Dominguinhos, Milton Nascimento, Lenine, entre outros astros.
A obra será apresentada pela primeira vez ao público em um show gratuito, em 11 de dezembro, no Teatro SESC do Setor Comercial Sul. As composições retratam, com sensibilidade, os paradoxos da vida, histórias de amor, recomeços, superação e coisas do cotidiano. ;Acho que essas músicas falam de todo mundo. A grande mágica da arte é dizer com poesia o que todo mundo vive, mas que a gente não sabe dizer. Por isso, quando as pessoas ouvem, se identificam;, define.
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Show de Lançamento Cris Costa
Data: 11/12/2018
Horário: 20h
Local: Sesc do Setor Comercial Sul (Edifício Presidente Dutra)
Entrada gratuita
Classificação Livre
Facebook: @criscostaoficial
Instagram: @acris_costa
Youtube: Cris Costa
*Estagiária sob a supervisão de Petronilo Oliveira