Cidades

Projeto de inclusão vence 2º Prêmio Controladoria na Escola

Estudantes reformaram a biblioteca e criaram um espaço para ouvir alunos com problemas emocionais e de automutilação

postado em 04/12/2018 22:19
CEF Cêramicas Reunidas Dom Bosco foi uma das vencedoras do 2º Prêmio Controladoria na EscolaNesta terça-feira (4/12), quase 2 mil alunos da rede pública de ensino foram ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães para participar da entrega do 2; Prêmio Controladoria na Escola. Dois centros de ensino sagraram-se campeões do projeto e receberam R$ 30 mil para melhorias nas instituições.

Na Categoria 1, que abrangia turmas dos quarto e quinto anos, o Centro de Ensino Fundamental Cerâmicas Reunidas Dom Bosco, da zona rural de Planaltina, ganhou com a iniciativa de revitalização e preservação da área verde ao redor da escola.

Na Categoria 2, que compreendia turmas do sexto ao nono anos do ensino fundamental e todos os anos do ensino médio, o vencedor foi o Centro Educacional Gesner Teixeira, do Gama. Os alunos mobilizaram-se para dar melhores condições aos colegas cadeirantes e cegos na escola. O destaque para os avaliadores do prêmio foi a criação do Projeto Convida, no qual alunos reformaram a biblioteca e desenvolveram uma roda de conversa para que os estudantes com problemas emocionais e de automutilação pudessem ser ouvidos.
Estudantes criaram espaço para ouvir alunos com problemas emocionaisAo todo, a iniciativa recebeu 109 inscrições, o que representou 4,8 mil estudantes e 280 professores. Os segundos e terceiros colocados em cada categoria ganharam R$ 20 mil e R$ 10 mil, respectivamente. Os demais finalistos receberam R$ 5 mil cada uma.

O projeto


Lançado em 2016, o Controladoria na Escola incentiva o engajamento de docentes e estudantes em ações cidadãs e de controle social no ambiente escolar.

As atividades são divididas em etapas. Inicialmente, os professores dos colégios inscritos são capacitados para orientar os alunos nas ações do projeto. Um teatro é apresentado com temas, como controle social e auditoria cívica, para estimular os estudantes à etapa seguinte.

Na segunda fase, os estudantes avaliam a unidade de ensino, apontando quais são os problemas da escola e são desafiados a buscar soluções.

Em 2016, a escola vencedora criou um horta, com alimentos usados na cozinha da unidade. Em 2017, o prêmio foi para os alunos que inventaram um aplicativo para monitorar a limpeza e a conservação do patrimônio escolar.
Com informações da Agência Brasília

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