Na manhã desta quinta-feira (22/11), o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, inaugurou um painel de azulejos, com 110 metros quadrados, na saída da estação de metrô Galeria dos Estados. A obra foi pintada por mais de 600 alunos de duas escolas públicas do Distrito Federal, o Centro Educacional 11 de Ceilândia e o Centro Educacional Gisno da Asa Norte, em homenagem aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A estação onde o painel foi instalado recebe 6,5 mil usuários por dia.
[VIDEO1]
A obra se chama "O caminho dos direitos humanos"e é assinado pela artista plástica Françoise Schein. No painel, há desenhos que representam os artigos que constituem a Declaração Universal dos Direitos Humanos e as palavras liberdade, justiça, dignidade, igualdade, solidariedade, fraternidade e cidadania.
Rollemberg destacou a importância da obra. ;É uma conquista para Brasília a oportunidade de ter no centro da cidade e no centro da capital do país, os Caminhos dos Direitos Humanos, lembrando a nossa população diariamente a importância de todos respeitarmos os direitos humanos para construir uma cidade, um país e um mundo melhor para toda a população,; afirmou. A ação é uma parceria entre o Ministério dos Direitos Humanos, o governo de Brasília e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com apoio da Associação Inscrire ; referência mundial na criação artístico-pedagógico urbano na área dos direitos humanos.
Um dos estudantes do Centro Educacional 11 de Ceilândia que contribuiu para a criação da obra de arte, Anderson Maciel, de 14 anos, reforçou o valor social que o painel representa. ;Esse projeto nos apresentou cada um dos direitos humanos e nos deu a liberdade de expressão, permitindo que nos mostrasse nossa visão que foi estudada em sala de aula. Além de reforçar aquilo que não se pode retirar de nenhum cidadão. Cada aluno pode aprender e também transmitir seus pensamentos,; observou.
Ana Beatriz dos Santos, de 13 anos, é estudante do Gisno da Asa Norte e também foi uma das artistas do painel. Ela frisou que os direitos humanos não têm prazo e não perdem a validade. ;Precisamos entender que indiferente de raça, etnia, cor, crença, sexo, religião ou até mesmo de capacidade física todos temos direitos, pelo simples fatos de sermos humanos,; ressaltou.