Além de ser acusada de comercializar produtos provenientes de furto, a rede de supermercados Alvorada ; alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal nesta quarta-feira (7/11) ; vendia alimentos impróprios para consumo, sugerem evidências colhidas por agentes da corporação (veja vídeo abaixo).
Nos estabelecimentos alvos de mandados de busca e apreensão, em Santa Maria e Valparaíso de Goiás, foram recolhidos alimentos vencidos, impróprios para o consumo e infestados de insetos. Também foram constatadas más condições de higiene, com a presença de gatos na área dos frigoríficos.
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"Não havia qualquer preocupação com armazenamento, e identificamos moscas no frigorífico", informou o delegado Luiz Fernando Alves Neto, um dos responsáveis pela investigação. O estabelecimento foi interditado, e o gerente do supermercado de Valparaíso de Goiás, Fabiano Silva, de 29 anos, preso no local.
[SAIBAMAIS]A Polícia Civil acredita que o valor total das cargas furtadas pela quadrilha ultrapasse o R$ 1,5 milhão. A investigação durou cerca de 10 meses e concluiu que o grupo agia "sob extrema organização", comandado pelo empresário Eudes Teixeira, 49 anos, dono dos supermercados Alvorada. Ao todo, a polícia cumpriu 14 mandados de prisão preventiva e 21 de busca e apreensão domiciliar em Ceilândia, Samambaia, Santa Maria, Taguatinga, Recanto das Emas, Gama, Brazlândia e Valparaíso de Goiás.
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"Não havia qualquer preocupação com armazenamento, e identificamos moscas no frigorífico", informou o delegado Luiz Fernando Alves Neto, um dos responsáveis pela investigação. O estabelecimento foi interditado, e o gerente do supermercado de Valparaíso de Goiás, Fabiano Silva, de 29 anos, preso no local.
[SAIBAMAIS]A Polícia Civil acredita que o valor total das cargas furtadas pela quadrilha ultrapasse o R$ 1,5 milhão. A investigação durou cerca de 10 meses e concluiu que o grupo agia "sob extrema organização", comandado pelo empresário Eudes Teixeira, 49 anos, dono dos supermercados Alvorada. Ao todo, a polícia cumpriu 14 mandados de prisão preventiva e 21 de busca e apreensão domiciliar em Ceilândia, Samambaia, Santa Maria, Taguatinga, Recanto das Emas, Gama, Brazlândia e Valparaíso de Goiás.
Além de Eudes Teixeira, dono do supermercado e acusado de liderar a organização criminosa, a mulher dele, Rita de Cássia Medeiros, atuava no esquema, segundo a Polícia Civil, como sócia e gerente geral da rede Alvorada. Amancio Santos da Silva e Fabiano Gomes da Silva eram gerentes dos comércios, afirmam os policiais. Outros 10 funcionários também participavam do esquema.
Atuação da quadrilha
Segundo o delegado Marco Aurélio Vergílio, da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), o grupo agia em duas frentes. Um grupo era responsável pela subtração das cargas, realizada após o aliciamento de motoristas de caminhão fretado. Eles usavam documentos falsos para fazer o cadastro junto às transportadoras.
Assim, quando a empresa percebia que era vítima do furto, não conseguia localizar o motorista. Os veículos também tinham placas clonadas para dificultar o rastreamento. Após o furto da cargas, elas eram repassadas ao núcleo comercial, responsável por adquirir os produtos e revender nos supermercados da rede Alvorada, afirma o delegado.
Penas podem chegar a 41 anos
Os investigados devem responder por organização criminosa, furto mediante fraude, receptação qualificada, adulteração de sinal identificador de veículo, falsidade ideológica e uso de documento falso. Caso condenados, a pena pode chegar a 41 anos de prisão. A investigação está a cargo da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri/DF), da Polícia Civil.