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Com derrota de Rollemberg, DF mantém tradição de não reeleger governador

Desde que se implementou a possibilidade de renovação do mandato no país, em 1995, apenas um governante conseguiu a façanha no Distrito Federal: Joaquim Roriz


Com a derrota de Rodrigo Rollemberg (PSB) nas urnas, a capital mantém a tradição de não reeleger governadores. Neste domingo (28/10) Ibaneis Rocha foi eleito governor do DF no segundo turno. Desde que se implementou a possibilidade de renovação do mandato no país, em 1995, apenas um governante conseguiu a façanha no Distrito Federal: Joaquim Roriz. O ex-chefe do Palácio do Buriti o fez em 2002, quando venceu Geraldo Magela (PT) no segundo turno com uma vantagem de somente 15.778 votos.

Outros três ex-governadores tentaram a reeleição. Em 1994, Cristovam Buarque, à época candiato pelo PT, partiu para o confronto direto com Roriz e perdeu o pleito por uma diferença de 36.230. Em 2006, Maria de Lourdes Abadia, que assumiu o Executivo local quando Roriz se desincompatibilizou para concorrer ao Senado, disputou com José Roberto Arruda (PR) e saiu derrotada ainda no primeiro turno.

Em 2014, Agnelo Queiroz (PT) tornou-se o segundo candidato à reeleição da história do DF a ficar de fora do segundo turno. Àquele ano, Jofran Frejat (PR), com a bênção de José Roberto Arruda, e Rodrigo Rollemberg, protagonizaram o confronto. O atual governador saiu vitorioso com 55% dos votos.
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