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Rua onde caminhonete caiu em cratera permanece interditada em Vicente Pires

A Defesa Civil afirmou que fará uma nova avaliação, mas ainda não há data para a conclusão da perícia

Após a abertura de cratera no asfalto da Rua 3 de Vicente Pires, onde caiu uma caminhonete ocupada por um casal que passava pelo local, o trecho continua interditado pela Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil. De acordo com a pasta, o acesso à rua só será liberado após nova avaliação da Defesa Civil.

"Faremos um trabalho paliativo, com isolação feita por barreiras do Detran-DF. As obras continuarão, mas, como estamos com previsão de chuva, poderá demorar", analisa a coronel Solange Ribeiro. O laudo da causa do acidente está sendo produzido, mas ainda não há data para a conclusão da perícia.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinesp), foi detectada uma rede clandestina de águas pluviais no local, que causou o incidente. ;Com a chuva e o peso do carro, a pista cedeu e levou à erosão;, detalhou a Defesa Civil em nota. No entanto, a Associação de Moradores de Vicente Pires (Amovpe) nega que este tenha sido o motivo e alega que as obras foram feitas há 20 anos pela administração da cidade.

As obras de instalação da rede de captação de água da chuva e para um novo asfaltamento começaram em 2015, após liberação de recursos pelo governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O orçamento é de R$ 463 milhões. A previsão é de que os trabalhos terminem em dezembro.