O crime ocorreu em 5 de abril de 2015, no Riacho Fundo 2, após uma festa de conhecido de ambos. Mickael e Gleiciane já haviam se encontrado em outra ocasião. Durante o evento, o homem tentou beijar a mulher, que se recusou e o alertou de que não queria beijá-lo e, se assim o fizesse, cortaria seu pescoço. Mesmo após a recusa e a ameaça da mulher, Mickael ignorou e continuou insistindo no beijo. Gleiciane então desferiu um golpe no pescoço de Mickael.
No momento do assassinato, havia outras quatro pessoas no local, inclusive uma criança de sete anos que presenciou a cena e alertou os vizinhos sobre o crime. Na tentativa de socorrer a vítima, os moradores da região tentaram levar o rapaz até um hospital, mas ele morreu na entrada do lote.
Durante o julgamento, o Ministério Público sustentou a acusação por homicídio consumado e pediu agravamento da pena, porque a ré era reincidente - condenada por furto qualificado e corrupção de menor, estelionato, crimes contra o patrimônio e fraudes.
A defesa, por sua vez, tentou desclassificar o homicídio consumado para lesão corporal seguida de morte ou, até mesmo, a absolvição por legítima defesa, devido à provocação da vítima. Em votação secreta, o júri popular condenou a acusada.